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quinta-feira, 28 de julho de 2011

O que fazem os que nada fazem?

 
Como aposentada eu tinha pra mim que minha vida seria um bel-prazer, eu decidiria o que, como, quando fazer algo. Em casa, sem precisar sair pro trabalho, maridinho também em casa, nós sem as filhas, a probabilidade era de que ficaríamos vendo a grama crescer, a folhinha seca cair da árvore. Não, não está  está sendo assim exatamente. Temos muito o que "lazer" ou o que fazer, quer dizer, o que estamos fazendo nós mesmos decidimos, mas não o ficar parado por falta do que fazer. Estamos envolvidos em colaborar com a família, minha mãe, sogros, irmãos, sobrinhos. As tarefas especificamente caseiras como cozinhar pra nós e pra minha mãe, e meu marido levando a marmita pra ela praticamente todo dia, colocar em ordem apartamento de duas sobrinhas, uma que já morava aqui e está para nascer seu bebê nos próximos dias, nesse caso colaborei costurando fraldas. Outra que estava morando fora e voltou, estamos ajudando a colocar a mudança no lugar, motorista particular para mãe e sogros... Para encurtar digo que a nossa vida, minha e de meu marido, está bem movimentada, seja para nós mesmos como viagem ao sul de quase um mês ou envolvidos em prol da família.

quem fez esta placa não tinha nada para fazer?!

 será?!

O que fazem os que nada fazem?  Foi a questão que intrigou a Naipe em uma terça-feira prolongadamente ensolarada em Florianópolis, o inverno soprando mais de leve, o dia perfeito te fazendo sentir um homúnculo por ter que trabalhar.


encontro café com amigas


Por que, santo Domenico di Masi  o pai do ócio criativo, você está no escritório enquanto alguém passeia com o cachorro às 15h pela beira da Lagoa da Conceição? Como é que há tantas pessoas livres à tarde? Claro, há muitos estudantes, aposentados, turistas, mendigos, donas de casa, gente que só trabalha pela manhã e...

 decoração no chá de bebê da sobrinha

A questão está nesse "e...". Quem é aquele sujeito classe média que tem a empáfia contracultural de levar os filhos para o parquinho, fazer compras, lagartear em frente ao prédio em que você se mata das 9h às 18h?

 nós dois no quebra-quebra do piso do ap da minha mãe

"Como é que esses caras sobrevivem?". Ainda curioso, intrigado, quase invejoso, ele termina o café, atravessa a rua, compra um jornal na banca e senta à beira da Lagoa para ler. Humpf!!!

O que o permite estar de folga bebendo cerveja, esfregando na cara do universo que ele está, sim, fazendo nada?

- Queres ser livre, leia! Comandante Ernesto Che Guevara! - fala alto, levantando um braço e já se afastando, afinal ele tem mais o que não fazer.

leia a matéria completa na Naipe

É, há um tempo na nossa vida que decidimos o que queremos fazer!

Com licença que agora eu tenho muito que lazer!


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ubuntu: somos todos um

Para refletir!
fazendo a corrente do bem, do blog da lady guedes,  essencialmente eco chic, a quem agradeço e compartilho  o "causo"  verdadeiro ou não e que vale pela mensagem de partilha!


"Um antropólogo ao terminar seus estudos sobre os usos e costumes de uma tribo africana, resolveu, propor a seguinte brincadeira: montou uma cesta repleta de doces e guloseimas e colocou debaixo de uma árvore. Chamou então as crianças e combinou que, ao seu sinal, deveriam correr até o cesto e aquela que chegasse primeiro ganharia todos os doces que lá estavam. As crianças se posicionaram e, quando ele disse "já!", deram-se as mãos e saíram correndo em direção à árvore onde estava o tal cesto, chegando todas ao mesmo tempo e dividindo os doces entre si, felizes. O tal antropólogo -- cuja "ficha" ainda não havia caído -- perguntou-lhes por que tinham ido todas juntas se a regra era que somente uma delas poderia ficar com os doces. Ao que as crianças responderam: "Ubuntu. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?" 


Segundo a Wikipedia, a palavra Ubuntu é um termo Bantu para a filosofia tradicional Africana que foca nas alianças e relacionamento das pessoas umas com as outras.



Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!
ou, em Inglês: "I am what I am because of who we all are."
que, na minha tradução entendo assim: "Sou o que sou por causa daquilo que somos".

   imagem daqui
 Somos Todos Um!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ser feliz ou ter razão

Eu me detesto quando tenho razão! pela dificuldade em provar!
Primeiro detesto a mim mesma e depois com quem é o embate! uauuuu!
Eu e meu querido marido (é verdade muitas vezes, outras nem tanto), vivemos algumas situações assim.


O texto abaixo ilustra bem a situação.



Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de sair.
Ele dirige o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua à esquerda.
Ele tem a certeza de que é à direita.
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mau humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.
Mas ele ainda quer saber:
- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado,  deveria insistir um pouco mais.
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

Moral da história: 
Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: “Quero ser feliz ou ter razão?”

Diica de filme a respeito
http://www.adorocinema.com/filmes/alguem-tem-que-ceder/

Exercitando  a paciência e a tolerância porque faz bem a mim mesma e aos outros!
Ceder
              
     Desejo uma semana esplendorosa para você!
 

domingo, 3 de julho de 2011

Mr President-Abrace um amigo com os dois braços

Cinquenta maneiras elegantes de conquista
Primeiro foque e, mesmo que o alvo seja um negócio, um sonho, ou ultra-primaz como um grande amor, a maneira de alcançá-lo será sempre a mesma: A pertinência. Com personalidade.
Ao vestir-se nunca abra mão do clássico, mas equilibre com descontração, se necessário.
Use a voz como um contador de histórias. Alta quando se deve e suave, sempre que preciso. 
Não abuse do sol, mas não se refugie na sombra. 
Programe muitas viagens, mas preste atenção em sua casa.
Privilegie vinhos no jantar e água durante o dia. 
Leia alguns livros por ano sem usar a leitura como status.
Encontros e reuniões só com perfumes sóbrios; tente-os mantê-los escondidos, ou íntimos, deixe que pouquíssimos percebam.
Não gesticule muito, não tente ser italiano se você não é. Não bata portas, bata palmas.
Apareça na recepção com uma flor ou um vaso, de surpresa, e dê de presente mesmo sendo seu aniversário, comemore!
 Não peça pratos caros apenas para impressionar, lembranças de infância são bem- vindas.
Aprenda o valor de um Matisse, mas saboreie as pedras e sementes dos artesanatos.  
Nunca, nunca chegue atrasado, a não ser que você seja a noiva.
Chicletes? Só se for no parque, e na roda-gigante quando ela para e você fica lá em cima.
 Não conte histórias como quem conta vantagens, principalmente, quando você conhece o público ouvinte.
 Durma bem antes de decisões importantes, e se a decisão tomada foi em relação ao amor, no próximo encontro, tente não dormir nada.
Não desmereça nosso país dizendo: isso só acontece no Brasil, se do exterior só foi até a Argentina e ainda conhece pouco de sociologia.
 Não abrevie palavras no computador e principalmente, não crie hábitos estranhos.
 Dê uma gorjeta de vez em quando: se você fosse americano você daria!
 Não trate quem não tem dinheiro como quem não tem a vida e respeite quem não dá a vida em troca de dinheiro.
Diga eu te amo pelo menos de três em três horas: brincadeira! Isso é para lembrar você nunca perder seu bom humor.
 Acorde cedo, às vezes, para ver o sol antes dos surfistas.
Durma bem tarde, de madrugada, quem sabe logo uma estrela não se distrai e do céu se jogue.
Dirija sóbrio, leve a habilitação, privilegie a esperança, leia jornal todos os dias, não se concentre só no intelecto, dê uma chance para o espírito, respeite Deus, se for cristão, ou o homem, e estará fazendo a mesma coisa.
Abrace um amigo com os dois braços, porque na hora do abraço o corpo deixa de ser corpo e vira laço.
E então, sinta-se um presidente, e complete esta lista  encontrando suas próprias maneiras de conquista.


Marinaldo de Silva e Silva é joinvilense, é formado em letras e em língua italiana. Ele já escreveu os livros “O Beijo de Mephisto”, de 2002; “Cânticos de Eva”, de 2006; e “Poesia para as Crianças quando Ficarem Adultas”, de 2009. Desde janeiro, escreve crônicas no “Anexo” todas as sextas-feiras, e também faz a coluna “Mr. President” na revista “Premier”. Marinaldo é funcionário público da Biblioteca Pública Gustavo Ohde, em Pirabeiraba, e promove a leitura entre crianças e adultos.

 Pro dia nascer feliz!